Aspectos epidemiológicos de pacientes atendidos em tele eletrocardiografia no núcleo de telessaúde da UFPI

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Carlos Eduardo Batista de Lima
Ginivaldo Victor Ribeiro do Nascimento
Paulo Márcio Sousa Nunes
Lucas Teixeira Dias
Newton Nunes de Lima Filho
Jussara Maria Valentim Cavalcante Nunes
Maurício Giraldi
Thiago Nunes Pereira Leite
Victor Eulálio Campelo
Vitória Castro Ferreira de Oliveira

Resumo

Introdução: A telemedicina tem facilitado o acesso aos serviços de saúde, crescendo rapidamente após a pandemia da Covid-19. Objetivos: Avaliar o perfil clínico-demográfico, a abrangência remota do serviço de telessaúde e as alterações eletrocardiográficas na população estudada. Métodos: Entre novembro de 2020 e março de 2022, foram avaliados dados de pacientes que realizaram eletrocardiogramas (ECG) em unidades básicas de saúde (UBS) em Teresina e demais cidades do interior do Piauí que enviaram os traçados eletrocardiográficos através do sistema Gestor Saúde ao serviço de telessaúde do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU- UFPI). As variáveis analisadas incluíram faixa etária, sexo, distância da UBS, região de abrangência e diagnósticos eletrocardiográficos, como alterações de repolarização ventricular (ARV), infarto antigo, bloqueio de ramo, isquemia, distúrbios de condução intraventricular (DCIV), arritmias e sobrecargas ventriculares. Resultados: Foram avaliados 27.955 pacientes (63% mulheres) de 61 UBS. Destes, 78,3% dos ECG eram normais e 21,7% alterados. A maioria (98,67%) dos ECG foi realizada em Teresina, com 1,33% em 8 municípios distantes até 633 km do HU-UFPI. ARV foi a alteração mais comum (7,96%), seguida por DCIV (6,63%) e arritmias (4,77%). Conclusão: O tele-ECG do HU-UFPI mostrou ampla implementação e alcance, mesmo em regiões com difícil acesso à saúde.


 

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Artigos